CryptoativosEconomia e Mercado

O que é Web 3? Será a revolução da internet?

Muito vêm se falando sobre esse novo avanço tecnológico, mas pouco se sabe o que é Web 3, que é a nova tendência mundial e mudança na internet que promete alterar a forma como os usuários têm experiências na internet, assim como será um grande impacto na sociedade.

Nesse artigo, separamos os principais pontos para que você saiba o que é a Web 3, o que ela contempla e seu funcionamento, bem como entender quais serão os impactos no futuro.

  • 1. Web 1.0: entendendo o início de tudo
  • 2. A evolução para Web 2.0
  • 3. Web 3.0: a internet que pertence ao usuário
  • 4. Quais os riscos da Web 3?
  • 5. Quais são as mudanças entre Web 2.0 e Web 3.0?
  • 6. Uma perspectiva da internet do futuro
  • 7. A relação entre Web 3.0 e criptomoedas
  • 8. Como investir na Web 3?
  • 9. A forma descentralizada de usar a internet
  • 10. Quais as principais criptomoedas da Web 3.0?
  • 11. Qual a relação do Metaverso e a Web 3?
  • 12. Mais segurança, privacidade e conscientização?
  • 13. Conclusão

Leia também: Como funciona a criptografia da Blockchain?

Web 1.0: entendendo o início de tudo

Ela é entendida como a primeira geração da rede mundial. No período que contempla os anos 90 e início dos 2000, a maioria das páginas que eram navegadas na internet estavam no modelo estático, sem que houvesse nenhuma forma de interação.

Dessa forma, os que navegavam na internet acabavam consumido os conteúdos de maneira passiva, bem semelhante ao que já se fazia ao ler um jornal ou revista, mas a diferença aqui era justamente um aparelho tecnológico, como o computador.

Nesse sentido, a época da Web 1.0 ficou marcado pelas enciclopédias online e pelos sites informativos, contendo mais texto do que fotos e claro, uma estética bem duvidosa, que em sua maioria eram criadas por empresas ou veículos de imprensa que queriam fazer a difusão de informações.

A evolução para Web 2.0

Já a Web 2.0 é aquela na qual estamos habituados e conforme conhecemos nos dias atuais. Seu surgimento foi logo nos anos 2000, com o desenvolvimento de novas utilidades para ela além de ser apenas um recurso de buscas.

Com essa transição, os usuárioa que antes eram consumidores passivos, começaram a ter o seu próprio conteúdo e espaço para criação, interação consigo mesmo e com outros usuários e serviços, sendo essa, a nova era da internet, com redes sociais, bate-papos, compras online e streaming.

Por mais que a internet tenha evoluído para ter maior interação, utilidade e acessibilidade, ainda sim a Web 2.0 contém domínio pelos serviços centralizados, ou seja, eles são controlados por poucas empresas, mas que sabem de tudo sobre quem somos.

Essas empresas passaram a fazer uma coleta de informações e armazenamento de dados, que são enviados diariamente de maneira consciente e às vezes nem tanto, de modo que consigam monetizar o conteúdo a partir disso. Dessa maneira, a Web 2.0 se tornou cheia de anúncios direcionados, ou seja, exclusivos para o usuário, sendo esse o motivo de você encontrar anúncios sobre o que pesquisou recentemente.

Web 3.0: a internet que pertence ao usuário

No entanto, a evolução tecnológica e da internet não para por aí. Com a chegada da Web 3.0, encontra-se uma promessa de unir tudo aquilo que já existe, porém de maneira descentralizada e focada no usuário, fazendo com que eles sejam realmente donos das informações que produzem.

Com isso, por meio de uma rede de pessoas para pessoas (P2P), a rede quer expandir a base da internet que encontramos hoje, porém, com maior liberdade e privacidade no momento de fazer o envio de documentos, informações e mais, sem que se tenha o controle por entidades.

A consequência disso é que todas as redes sociais, buscas, vendas online e mais, passarão a ser construídas dentro de uma Rede Blockchain, sendo assim, qualquer um irá conseguir participar e verificar quais são os dados presentes nos serviços, porém, para isso, você deverá ter uma carteira digital e estar conectada na Blockchain.

Conheça tudo sobre a Origem da Blockchain e seus Conceitos

Quais os riscos da Web 3?

Muitas pessoas, personalidades bem conhecidas no mundo dos negócios já teceram críticas contra essa nova expansão da internet. Uma dessas personalidades foi o Elon Musk, ele afirma que para uma empresa ter o controle sobre uma Blockchain, basta que ela detenha de 50% dos tokens dessa rede.

Dessa maneira, com a popularicação que se têm, as companhia podem tornar a crescer e serem poderosas o suficiente para que tenham o controle das redes. Não somente, muitos críticos dizem que investidores de venture capital estão correndo para fazerem seus investimentos nessa nova forma de navegação.

Um outro ponto é que a experiência do usuário ainda não se encontra com facilidade e uma fluidez como a que estamos acostumados, assim como os ataques de hackers são uma grande e forte ameaça a esse sistema.

No entanto, esse é um avanço que está em fase de construção, sendo bem imprevisível definir o que acontecerá futuramente e quais serão os riscos que iremos encontrar ou não.

Quais são as mudanças entre Web 2.0 e Web 3.0?

Enquanto a Web 2.0 é mais centralizada e o modelo atual vêm impedindo avanços em volta da conectividade, autonomia e benefícios aos seus usuários a Web 3.0 é totalmente descentralizada, sendo um grande divisor.

Com isso, por meio das redes públicas, seguras e de autogovernança será possível que você esteja na internet com uma maior privacidade e ter certeza de que as empresas só terão acesso às suas informações a partir do momento que for autorizado pelo usuário.

Uma perspectiva da internet do futuro

Para que se tenha um bom funcionamento da Web 3.0, os desenvolvedores são incentivados de modo financeiro com os tokens. Com isso, aqueles que produzem vão competir entre eles, de modo que possam continuar fornecendo conteúdo de qualidade, fomentando o ecossistema para que continue aumentando.

Conforme o tempo vai passando e a rede vai amadurecendo, irão surgir novas vantagens para quem estiver dentro dela, porém, de modo virtual, com serviços digitalizados, metaverso, conexão de aparelhos do mundo real e até mesmo jogos mais realistas, que você poderá ganhar criptomoedas ao jogar.

De modo geral, o mundo real irá precisar se adaptar cada vez mais ao virtual.

Como é o funcionamento da Tecnologia Blockchain?

A relação entre Web 3.0 e criptomoedas

Essa é uma relação ainda apertada, e ocorre por conta da tecnologia que se encontra por trás delas, a Blockchain, que é a base de funcionamento de criptoativos e também da Web 3.0.

Portano, existem algumas criptomoedas que são da Web 3.0, veja quais são elas, que também poderão ser chamados por tokens da Web 3.0.

a. Polkadot (DOT)
b. Chainlink (LINK)
c. Filecoin (FIL)
d. Theta Network (THETA)
e. Helium (HNT)

Existem muitas outras moedas, que poderão ser encontradas no CoinMarketCap. Vale ressaltar que essa é uma lista do informativa e não uma recomendação para que você faça investimentos.

Como investir na Web 3?

Para fazer investimentos na Web 3, existem algumas formas já conhecidas, como as criptomoedas, que também possuem funcionamento por meio de uma Blockchain e muitas contém estrutura para smart contracts.

Além das criptomoedas, será possível investir em NFTs ou tokens não fungíveis, como achar melhor. Esses NFTs deverão estar inseridos nessas nova estrutura, de modo que seja possível garantir exclusividade e identificação aos itens.

Ainda poderá ser por meio de ETFs, com os veículos em exposição direta às criptomoedas, por meio de ativos digitais ou através de empresas que contém relação com a negociação dos ativos e mineradores.

Mas não somente essas, será possível fazer o investimento até mesmo em ações das empresas que estejam diretamente relacionadas com o universo que envolve as criptomoedas.

A forma descentralizada de usar a internet

Principal operação da Web 3.0, a informação será encontrada de forma que esteja baseada com o conteúdo produzido pelo usuáario, podendo ter armazenamento em vários locais ao mesmo tempo e ser então, descentralizada.

Seguindo esse princípio, seria quebrado muitos dos banco de dados conhecidos, como a Meta e a Google, de forma que seja impedido o seu enriquecimento, visto que o controle dos dados estão nas mãos dos próprios usuários.

Um diferencial é que na Web 3, os dados irão ser construídos por meio de recursos computacionais diferentes e que se tornam cada vez mais poderosos. Isso irá incluir os aparelhos tecnológicos atuais, como smartphones, computadores, automóveis e até os sensores.

Quais as principais criptomoedas da Web 3.0?

As criptomoedas, que também são denominadas token da Web 3 e que estão entre as 100, na ordem de capitalização de mercado, segundo a CoinMarketCap. Ressaltamos que a lista a seguir não é uma recomendação do que investir, e para isso, é interessante você levar em consideração o seu perfil de investidor.

Confira as principais criptomoedas abaixo:

1. Polkadot (DOT)
2. Chainlink (LINK)
3. Filecoin (FIL)
4. Theta Nerwork (THETA)
5. Helium (HNT)
6.
The Graph (GRT)
7. BitTorrent-New (BTT)
8. Stacks (STX)
9. Basic Attention Token (BAT)
10. Arweave (AR)

Qual a relação do Metaverso e a Web 3?

Com a evolução das tecnologias de realidade virtual ou aumentada, o metaverso deverá vir com uma força gigante no Web 3, não sendo uma novidade os ambientes digitais, mas irão evoluir ainda mais com esse novo modelo.

Os já conhecidos óculos de realidade virtual irão permitir que os usuários tenham uma maior imersão nos mundos tridimensionais, de modo que seja possibilitados até mesmo conferências no trabalho, ter conversas com parentes como se estivessem no mesmo ambiente, ver filmes e séries ou apenas jogar com amigos.

Não somente, ainda será possível fazer visitas aos meuseus sem que você precise sair do local que se encontra, fazer uma busca por apartamento direto de sua casa ou ainda fazer um test drive em um carro sem precisar estar na concessionária.

Esse é um avanço que irá impactar diversas esferas, até mesmo as relações trabalhísticas, visto que profissionais do mundo inteiro irão conseguir se encontrar em salas virtuais para fazerem seus trabalhos em conjunto.

Mais segurança, privacidade e conscientização?

Há um tempo atrás, as pessoas se mostravam não estar preocupadas com empresas tendo acesso aos seus dados, como fazem Meta e Google. Porém, de uns tempos pra cá, essa opinião mudou e os usuárias começaram a entender a importância de ter uma identidade preservada, bem como a sua privacidade.

A mudança foi tanta que gerou polêmica e exigiu uma readequação das empresas, como Apple em volta dos conhecidos cookies do Google.

Hoje em dia, a maioria desses dados são coletados por grandes empresas e vendidos aos anunciantes, roubados por quem deseja cometer um crime ou ainda usado pelas grandes corporaçãoes, de modo que produzam propaganda direcionada, tornando os anúncios mais efetivos.

Na Web 3, será fortalecido os já existentes bloqueios e monitoramentos do que se faz online, e dessa maneira, o usuário irá conseguir fazer sua navegação sem estar rodeado de anúncios sobre um determinado tema e conseguir manter uma carteira digital com diversas coleções, sem precisar fazer uso dos serviços de armazenamento de terceiros.

Conclusão

As tecnologias já existentes estão passando por grandes mudanças, que chegam ao nosso mundo com o objetivo de otimizar as nossas experiências e navegação. A Web 3.0 é a principal e atual evolução que podemos encontrar, e de maneira descentralizada, ela está chegando para dar autonomia aos usuários.

Essa é uma boa iniciativa e um avanço, de certa forma, inédito para quem se encontra desde os primórdios da internet, que como foi dito, era feito de páginas estáticas. Além disso, será uma boa maneira de estarmos navegando com proteção de dados, já que as grandes empresas que fazem essa coleta não irão deter de grande poder.

Qual a próxima onda do Bitcoin?

masterdicas

O Maior e Mais Atualizado Portal do Investimento, com conteúdo todos os dias sobre Renda Fixa, Renda Variável, CryptoAtivos e muito mais. O mundo de investimento é pequeno para nós.

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo