Qual a diferença entre Renda Variável e Renda Fixa?
No investimento não tem o certo e o errado, existem as aplicações que cada investidor pode realizar. Nele, determinados meios podem trazer uma maior rentabilidade, segurança e alguma tranquilidade.
O que torna necessário entender os dois principais métodos de investimentos. Ao continuar a leitura, você irá entender tudo o que precisa saber sobre o que é renda fixa e renda variável e as principais diferenças entre elas.
- 1. O que é Renda Fixa?
- 2. Quais são os Ativos em Renda Fixa?
- 3. O que é Renda Variável?
- 4. Quais são os Ativos em Renda Variável?
1. O que é Renda Fixa?
Renda fixa é o investimento com uma rentabilidade previsível, oferecendo maior segurança e estabilidade ao investidor, sendo ideal para o perfil mais conservador e que procura por bons retornos, além de ser ideal para quem está começando a entrar no meio, já que o seu investimento inicial pode começar no valor de R$ 100,00.
Nessa modalidade, o investidor irá emprestar o seu dinheiro ao governo, bancos, ou empresas na troca de uma rentabilidade fixa. O Banco do Brasil diz que títulos de renda fixa apresentam regras definidas para remuneração, ou seja, títulos em que o rendimento é conhecido previamente, com um juro prefixado ou ainda os que precisam de indexadores – taxa de câmbio ou inflação, taxa de juros etc.
O investimento em renda fixa geralmente são os títulos públicos como Tesouro Direto (emitidos por instituições financeiras) e títulos privados, que são caracterizados por LCI, LCA e CDB (protegidos por um fundo garantidor de crédito).
O fundo garantidor de crédito serve como um seguro, e irá indenizar o investido em até R$ 250 mil caso a instituição financeira em que investiu vá a falência. O limite é de R$ 1 milhão no período de quatro anos por CPF ou CNPJ, caso tenha mais de um investimento falido.
Para investir na renda fixa é necessário saber sobre taxa prefixada e pós-fixada. Na primeira, a rentabilidade é estabelecida na data em que ocorreu a aplicação e não será alterada.
Na segunda, não há como saber de forma antecipada o rendimento da aplicação e estão interligadas as taxas de juros do País, ou seja, CDI, SELIC ou IPCA. Nas taxas pós-fixadas, por vezes o retorno poderá ser maior, pois se os indexadores aumentarem, a taxa aumenta.
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3. Quais são os Ativos de Renda fixa
Tesouro Direto: criado em 2002 a partir de uma parceria do Tesouro Nacional e a Bolsa de Valores (B3), ele garante a possibilidade de comprar e vender títulos públicos, funcionando como um empréstimo ao governo.
Como troca, o governo irá oferecer um título de crédito que tenha vencimento definido e ao fim o dinheiro retorna somado aos juros. É um meio prático, com boas rentabilidades e facilidade na hora de investir.
Caderneta de poupança: a famosa poupança e mais popular forma de investimento brasileiro é uma conta bancária em que o investidor guarda o dinheiro e ganha um percentual em cima do valor aplicado.
CDB: crédito de depósito bancário, um dos métodos mais tradicionais no mercado e é emitido por bancos. Ele funciona como um empréstimo ao banco e ele retorna esse valor com juros no final de um período pré-estabelecido.
LCI (Letra de crédito imobiliário) e LCA (Letra de crédito do agronegócio):duas modalidades bem parecidas, isentas de imposto de renda e emitidas por bancos. O investidor que optar por essa modalidade irá emprestar dinheiro a uma instituição financeira e no retorno irá vir juros em cima do período em que os recursos estiverem aplicados. De modo geral, não há diferença entre elas.
4. O que é Renda Variável?
A renda variável, diferente da anterior é o investimento em que não se tem um cálculo de juros em cima ou quanto irá ganhar ou perder. Basicamente são aplicações que oscilam, o que pode deixar o investidor frustrado e trazendo um maior risco ao valor injetado, pois são influenciados por fatores externos.
5. Ativos de renda variável:
Ações: fundo de investimento mais comum,as ações sãonegociadas com a bolsa de valores, e representa uma parcela mínima do capital de determinada empresa. O comprador dessas ações será um sócio e compartilhará os lucros obtidos.
As formas de lucrar com ela vai de distribuição de dividendos, quando parte do lucro é distribuído entre os acionistas ou valorização dos papéis na bolsa, em que o preço de uma ação pode aumentar ou cair (quem compra por um preço baixo pode vender por alto).
FIIs (Fundos de investimentos imobiliários): são investidores que se interessam pelo mercado imobiliário. Normalmente esse dinheiro é utilizado para construção ou aquisição de imóveis que serão locados ou arrendados. Os ganhos serão divididos entre os participantes de acordo com o que cada um investiu.
ETFs: conhecidas por fundos de índices, eles replicam condições de índices financeiros como o Ibovespa. As cotas são negociadas no pregão, assim como as ações e o objetivo é oferecer uma alternativa para investir.
Criptomoedas: mais nova no mercado, são as conhecidas moedas virtuais que são descentralizadas, ou seja, não são controladas por nenhuma instituição financeira ou Banco Central.
De maneira básica, são tokens, como códigos, que se tornam ativos com valores e sua criação é feita por redes de pessoas que registram transações com essas moedas. Protegidas por criptografia e blockchain, a criptomoeda mais conhecida hoje é a bitcoin.
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